Tal como prometido, o post de hoje é sobre os momentos que antecederam a descoberta de que íamos ter um segundo filho, quando o Francisco apenas tinha 8 meses.
Eu e o M. (pai) sempre idealizámos ter 3 filhos. Os dois primeiros com idades mais próximas e o terceiro já passados uns bons anos.
Os dois primeiros com idades mais próximas, entenda-se, com 2 anos e meio/ 3 anos de diferença e não com 15 meses de diferença!!!
Quando o Francisco nasceu, eu ainda tinha 26 anos e portanto pensámos que eu poderia engravidar novamente aos 29 (não aos 27 como aconteceu) e depois talvez lá para os 35/36. Exato...pensámos!
Bem...
Eu andava magra, pálida, fraca, irritada e exaurida! Para mim tudo normal porque o Francisco desde sempre dormiu muito mal e eu levantava-me 4, 5, 6, 7 vezes por noite e às 6:30 da manhã já estava a pé para iniciar a rotina diária.
No trabalho, e porque quem assume uma direcção técnica, de formação e assuntos regulamentares tem muitas responsabilidades, sempre tentei ser exemplar e assegurar não só as minhas funções mas ajudar e intervir em algumas decisões e procedimentos que julgo serem importantes para a empresa.
Além de tudo isto temos o trânsito louco e habitual de Lisboa, portanto, às 8 saía de casa, apanhava a 2ª circular, saía em Telheiras para deixar o Francisco na escolinha, apanhava novamente a 2ª circular e seguia para Alfragide, para o escritório. No final do dia de trabalho era o trajeto oposto, sempre com a pressão das horas para ir buscar o Francisco porque estava trânsito, porque havia acidentes/obras e porque o meu menino já tinha passado para o prolongamento - e isso corta o coração a qualquer mãe!
Os avós do Francisco (e do Manel) vivem no distrito de Aveiro e não ter a ajudar deles ou de outras pessoas de confiança que possam ir buscá-lo à escola mais cedo ou que possam ficar com ele quando está doente, tornam os nossos dias francamente mais complicados!
Temos uns primos fantásticos, que estão sempre disponíveis para nós e que são um grande apoio aqui em Lisboa mas que também têm uma bebé, apenas 5 meses mais velha que o Francisco - a nossa adorada afilhada Leonor - e, assim sendo, tentamos ao máximo não interferir/complicar a rotina deles.
Por fim apresento-vos a Hyndie, a nossa Bulldog Francês, elétrica e mimada como só ela, que exige atenção e tempo para "ir à rua" de acordo com a sua vontade e não com o tempo "cronometrado".
Depois de tudo isto acho que concordam comigo que o facto de andar "magra, pálida, fraca, irritada e exaurida" era normalíssimo! Daí a minha relutância à ideia de que poderia estar novamente grávida!!
No próximo post continua a saga "O momento que descobrimos que iam ser Quase Gémeos...e os seguintes!" #parte2
Ahhhh... Faz lembrar a minha história, mas no meu caso, quase trigémeos!! Os gémeos nasceram em Outubro de 2015 e em janeiro 2016, voltei a engravidar... Também queriamos mais, mas quando os gémeos tivessem 4/5 anos... Foi um choque, mas sabemos que é só um e agora é aproveitar e gozar a gravidez e "rezar" para que tenham pelo menos 12 meses de diferença... e além de um cão, temos dois, de porte médio grande! Vai ser uma aventura que ando ansiosa para viver!!
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